Antônio de Pádua nasceu sob o signo de escorpião, em outubro de 1970, na cidade de Fagundes, interior da Paraíba. Desde pequeno, do cotidiano que o cerca, recolhe as matérias que são coladas a sua ficção, assumindo um estado verossímil: personagens (ou pessoas), ruas, cheiros, estações, músicas, tipos, situações, falas, provérbios, imagens. Sonhos também. Quando ainda criança, disseram que deveria ser padre (benzia pessoas com “ramos de matos”); adolescente, ingressou na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Já adulto, passou em concurso para Polícia Militar, onde atuou como policial até 1997. Nesse período, concluía a graduação em Letras na Universidade Federal da Paraíba, de onde saiu, em 1998, para cursar doutorado na Universidade Federal de Alagoas, onde defendeu tese sobre romances de Moacyr Scliar. Em 2001 passou em concurso público para professor de Teoria da Literatura na Universidade Estadual da Paraíba. Em 2007 concluiu o Pós-Doutorado em Literatura no programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura na Universidade Federal do Rio de Janeiro.Atualmente, integra o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade, da UEPB, orientando pesquisas de mestrado e de doutorado. Desenvolve pesquisas sobre subjetividades masculinas e femininas na literatura e no cinema. Tem vários livros publicados. De ficção homoerótica: Sobre rapazes e homens (2006), Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão (2007), Eis o mistério da fé (2009), Abjetos: Desejos (2010). De crítica literária: Literatura brasileira de autoria feminina – vozes de permanência e poética da agressão (2010), resultado da pesquisa de pós-doutorado; literatura contemporânea e homoafetividade (2011), Questões de gênero e outros discursos (2006), Literatura, identidade e práticas discursivas (2008). Eleito, em 2011, para a presidência da Associação Brasileira de Literatura Comparada (biênio 2012-2013).
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